Devo confessar que estou me afastando aos poucos de baladas. Sempre fui muito andarilho da espécie de ter compromisso todos os finais de semana. Na atualidade sinto a necessidade de ficar um pouco em casa, tranquilo, alimentando minha memória de grandes notícias e conhecimentos.
Mas preciso confessar também que participar de eventos nos traz aprendizados maravilhosos. Ontem tive um desses momentos. Como todo ser humano é um estranho ímpar, já dizia Drummond, nada que venha deste animal deixa-me abismado mais.
Ontem reencontrei um grande amigo e ao mesmo tempo, o que é normal, pequenos(as) conhecidos(as). Pequenos em estilo, em savoi afaire e principalmente, pequenos de espírito.
Aviso aos tripulantes de qualquer embarcação, que tenho olhos de águia. Vejo o que acontece na minha frente, ao meu lado e atrás também (ah lôka). Tenho notória facilidade de fazer leitura labial. Sinto quando estão rindo de mim, para mim ou comigo.
Ontem aprendi que nem só de Beijos Pela Vida vive uma biba e que nem sempre o beijo resulta em fornicação. Que fidelidade de amigo no meio LGBT é quase inexistente. Que após uma dose de vodka o universo, por minúsculo que seja, se transforma. Que amigos, nem sempre são para certas coisas. E, inevitavelmente reafirmei que o mundo é feito de interesses.
Por fim aprendi que mais vale ser uma pessoa cheia de intenções negativas, do que ser uma sanguessuga na vida de outrem. Só de sacanagem, entende?
E graças a Deus vibrei por ter a oportunidade de ser livre e poder dar um FODA-SE para estes animais minúsculos(sic.).
eu já penso diferente , até que vou as baladas sim , mas sempre que tenho cascalho , quando não dá , fico em casa , apesar de que recebo muitos convites , mas não respondo a todos eles (convites), paciência
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