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Atraso na Parada Gay de Campos


Aproximadamente 2.000 pessoas participaram no último domingo (16) da 6ª Parada do Orgulho LGBT de Campos dos Goytacazes. Após um atraso de 3 horas para o início, os manifestantes percorreram a orla 1 de Guarus com palavras de protesto e alguns equívocos.
O blog NOTICIA G esteve presente e lógico elencaremos algumas considerações que acreditamos serem pertinentes:

* A luta do movimento LGBT é muito mais contra a discriminação do que contra o (pre)conceito.
* A localização da manifestação precisava de muito mais segurança do que o normal.
* Um ato público como uma Parada LGBT, que tem como objetivo primordial demonstrar aos heterossexuais que somos seres sociais tão quanto eles, não pode ter atitudes de discriminação para com outrem, nem de sexo, raça, cor e nem de religião. Portanto aliar os problemas técnicos ocorridos com citações ofensivas à determinado grupo religioso não foi uma prática edificante.
* É preciso falar menos e agir mais. Pregar o amor é fácil, dificil é amar 24 horas da sua existência.
* Precisa-se URGENTE de uma política educacional para a comunidade LGBT quanto ao ato de respeito para com as outras pessoas. Peitos e bundas não são objetos centrais da luta, definitivamente. Minha avó sempre me ensinou: "Dá-se o respeito para ser respeitado."



* Parabéns a todos os manifestantes pela disposição.
* Parabéns aos DeeJays que agitaram e deram um gás a todos, mesmo diante das intempéries.
* Parabéns aos ambulantes, sempre atenciosos nas informações de localização para com aqueles que são de cidades vizinhas.
* Obrigado pelo carinho de tod@s que nos pararam para cumprimentar.





É preciso ressaltar que nossas considerações são elevadas ao todos e não a uma parte e/ou integrante. E que no próximo ano as coisas aconteçam verdadeiramente como devem ser: sinceras e conscientes! Sucesso!
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Sobre Unknown

O Noticia G é um blog de notícias LGBT sob o princípio da diversidade. Portanto, divulgamos tudo o que cremos ser relativo a todo SER HUMANO. O blog NOTICIA G não mantém qualquer vínculo empregatício com seus colaboradores/colunistas. Todos o fazem por livre e espontânea vontade. As opiniões expressas pelos colaboradores/colunistas não refletem necessariamente a opinião do blog. Se você detém direitos sobre qualquer assunto/mídia veiculado no blog, favor contatar para retirarmos (noticiag@hotmail.com)
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4 comentários :

  1. Curti esse post. Super interessante. Boas palavras. Espero que seu Blog alcançe muitas pessoas e que sua palavras as toquem de alguma forma. Parabens.

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  2. Car@s,

    Muito bacana a iniciativa deste blog, de divulgar notícias G na região norte e noroeste fluminense. Precisamos, sim, de pessoas que contribuam para a visibilidade positiva da população LGBT e que estabeleça bons canais de comunicação.
    Porém, considero que a notícia sobre a Parada do Orgulho LGBT de Campos dos Goytacazes foi um tanto quanto leviana; apresentou muitas lacunas e, de longe, deu conta de demonstrar a relevância e seriedade do evento. Primeiramente, destaco que o título da notícia, bem como o conteúdo de outra notícia veiculada anteriormente (dizendo que “há boatos de que acontecerá a Parada Gay de Campos”), soaram de forma bastante desrespeitosa, desacreditando a realização do evento, e pouco considerando as dificuldades encontradas pela Equipe Organizadora (falta de apoio do poder público, acidentes, falta de verbas etc). Em segundo lugar, penso que a pessoa responsável pelo Blog poderia ter dado algum destaque para a proposta da VI Parada do Orgulho LGBT, que não se restringiu à realização do “desfile” no dia 16 de setembro. Como fora amplamente divulgado nas redes sociais, o evento deste ano foi realizado durante 3 dias de atividades intensas: no dia 14 (6ª feira) foi realizada a abertura oficial, seguida de uma mesa de debates: “Educação, Homofobia e Diversidades”, no auditório Reginaldo Rangel – IFF (campus Centro); no dia 15 (sábado), foi o momento do esporte, com atividades recreativas no Automóvel Clube de Campos; e, por fim, no dia 16 (domingo), foi realizada a mobilização na Orla de Guarus.
    Como se vê, portanto, foi um evento que privilegiou o debate e a reflexão, a fim de tentarmos construir uma cidade menos homofóbica, lesbofóbica e transfóbica. Assim, acho que o Grupo atendeu a algumas das ponderações colocadas como negativas: “É preciso falar menos e agir mais.” – três dias de evento não é ação?; “Precisa-se URGENTE de uma política educacional para a comunidade LGBT quanto ao ato de respeito para com as outras pessoas. Peitos e bundas não são objetos centrais da luta, definitivamente. Minha avó sempre me ensinou: "Dá-se o respeito para ser respeitado." – uma mesa de debates, momento do esporte, espaços para reflexão não são questões educacionais? Ao contrário do que a notícia apresentada faz parecer, a Parada do Orgulho LGBT não foi marcada pela exposição mercantilizada de peitos e bundas (muito embora eu não ache que isso seja um demérito, afinal de contas, todos temos peitos e bundas, e chega dessa hipocrisia dos falsos pudores e recato.

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  3. Outro aspecto colocado na notícia como negativo, demonstra, mais uma vez, a falta de conhecimento de quem a escreveu: “A localização da manifestação precisava de muito mais segurança do que o normal.” – havia policiamento necessário. Há semanas a Equipe Organizadora acionou (por meio de memorandos e ofícios) o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal (o evento só pode acontecer com a liberação destas instâncias – como você pode-se constatar na notícia sobre a Parada de Itaperuna, que fora cancelada por não ter a liberação do Corpo de Bombeiros); portanto, se o efetivo policial foi insuficiente, a responsabilidade é da Polícia e da Guarda; muito embora, como pude constatar, o espaço estava seguro, e não houve brigas ou confusões graves. Não compreendi por que deveria ter mais segurança que o normal; é por conta de ser um evento LGBT ou por ser realizado em uma região da periferia da cidade (que o acolheu com respeito e muita consideração, como nos anos anteriores?
    Causou-me muito estranhamento ler os elogios feitos aos Djs, ambulantes e ao público que teve “disposição” (como se fosse um fardo estar ali). Não que o trabalho desses profissionais deva ser desmerecido, mas o evento teve muitos outros pontos relevantes. Ao longo de toda a mobilização foram ditas palavras de ordem contra o preconceito e a discriminação, além da divulgação de serviços de atendimento ao público LGBT (como o Disque 100, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que possui o canal LGBT; e o Rio Sem Homofobia): isso também é educação, conscientização e promoção de uma cultura de paz e respeito.
    Concordo com a consideração de que a fala sobre os problemas técnicos ligados à determinado grupo religioso não foi feliz, mas não posso pensar que isso desqualifique todo o restante do discurso proferido ao longo do evento.
    Não considero que a VI Parada do Orgulho LGBT de Campos dos Goytacazes esteja isenta de falhas, equívocos e algumas incoerências; mas posso atestar que o grupo que trabalhou na sua construção neste ano, teve MUITA seriedade e empenho, além de estar bastante consciente de que queremos e devemos construir uma cidade em que o respeito seja a palavra de ordem. Por fim, creio que devamos sim, pensar juntos e tentar construir espaços de reflexão com novas dinâmicas. As críticas, penso, devem sempre ser feitas, mas jamais com injustiça. Às vezes, colocamo-nos em uma situação muito confortável de simples avaliadores, julgadores e inquisidores, e isso pode provocar injustiças enormes.
    Espero, portanto, que possamos tratar com seriedade um tema tão caro a nossa sociedade: o respeito à diversidade. E que o diálogo esteja sempre em aberto.

    Atenciosamente,

    Rafael França.

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