Uma pesquisa revela que os casais gays e lésbicos são mais satisfeitos na vida em comum do que heterossexuais. O estudo chefiado por Robert-Jay Green, diretor do Rockway Institute afiliado à California School of Professional Psychology, mostra que casais gays e lésbicos demonstram ser mais atentos a questões-chave do relacionamento como divisão de tarefas de criação de filhos e de flexibilidade entre papéis de pai e mãe.
A pesquisa mostra que a relação - em virtude de ser composta por pessoas do mesmo sexo - foge ao estresse provocado pelo estereótipo do papel do pai e da mãe tradicionais, contribuindo para a realização do casal. Em uma série de estudos de Green, Michael Bettinger e Ellis Zacks, os dados mostraram ainda que lésbicas (em 1º lugar) são emocionalmente mais unidas às companheiras em relação a casais gays (em 2º lugar) e heterossexuais (em 3ºlugar). Outra pesquisa revela que casais homossexuais são mais unidos que heterossexuais devido a justamente não repetir papéis de gênero na relação, o que segundo os pesquisadores, só se dá depois do nascimento de filhos no caso de famílias tradicionais.
A terceira sondagem mostra que a criação de filhos por casais homossexuais é mais vantajosa para as crianças. Nos 3 estudos, casais do mesmo sexo tendem a dividir mais igualmente as funções do lar e responsabilidades da família do que heterossexuais. A relação do trabalho dos dois também é proporcional.
Já nas famílias heterosssexuais, mães gastam mais tempo na criação de filhos do que pais, o que acaba provocando um ressentimento da mulher.Os estudos concluem que a liberdade de desafiar papéis tradicionais ajudam gays e lésbicas a terem uma relação de igualdade e portanto justa, assim como na qualidade de criação dos filhos, em relação a heterossexuais.
As vantagens evidenciadas nos 3 estudos foram encontradas em 79% dos casais de lésbicas, 56% dos gays e apenas 8% dos heterossexuais.
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