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Sobrevida de pacientes com Aids duplica em 12 anos, diz estudo


BRASÍLIA - O Ministério da Saúde comemorou nesta terça-feira a conclusão de um estudo que ilustra o aumento da sobrevida de pacientes de Aids, que duplicou em 12 anos, entre 1995 e 2007. O tempo médio de sobrevida saltou de 58 meses para mais de 108 meses, na comparação entre pessoas que foram diagnosticadas entre 1995/1996 e 1998/1999.

De acordo com o estudo, 59% dos pacientes diagnosticados em 1998/1999 continuam vivos. O restante teve sobrevida média de 108 meses. No grupo diagnosticado em 1998/1999, metade dos pacientes teve sobrevida média de 58 meses após a confirmação da doença. O estudo acompanhou cerca de dois mil adultos diagnosticados entre 1998 e 1999.

Os dados fazem parte do Estudo de Sobrevida de Pacientes de Aids no Brasil realizado em 23 cidades do Sul e Sudeste do país. No período do diagnóstico, as duas regiões concentravam 82,4% da epidemia brasileira.

A oferta universal da terapia anti-retroviral de alta potência foi garantida por lei a partir de 1996. Os testes de carga viral e CD4, por exemplo, permitem reconhecer ao longo do acompanhamento a falha do esquema terapêutico antes que o paciente apresente doenças oportunistas. Hoje, 83 laboratórios oferecem esses exames em todos os estados do país e no Distrito Federal. Em 2008, segundo o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de DST e Aids enviou 600 mil testes para carga viral e outros 600 mil para contagem de células CD4 para distribuição entre laboratórios.

Também é mencionada como fator que contribui para a resposta do tratamento é a implantação da Rede Nacional de Genotipagem, que realiza testes para detectar a resistência do HIV aos medicamentos. Estes exames foram disponibilizados à rede de saúde em 2001, e indicam a quais drogas o vírus está resistente, possibilitando a estruturação do novo esquema de tratamento.

Tratamento incorpora novos medicamentos

No início da década de 1990, o tratamento disponível aos pacientes com Aids era baseado apenas na administração do AZT (zidovidina). Atualmente, 18 anti-retrovirais são fornecidos pelo Ministério da Saúde. Mais recentemente, o Raltegravir foi incorporado ao programa e deverá beneficiar em 2009 cerca de mil pacientes. A droga faz parte de uma nova classe de medicamentos, indicado para quem já desenvolveu resistência às outras classes disponíveis.

Até o fim deste ano, estima-se que 185 mil adultos estejam em tratamento. Para assegurar o acesso universal à terapia no país, será investido cerca de R$ 1 bilhão.

Apesar na melhoria nos resultados, ainda não perspectiva de cura para a doença, ressalta a diretora do PNDST/Aids, lembrando que o diagnóstico precoce, o acompanhamento clínico, melhorar as respostas às co-infecções do HIV (tuberculose e hepatite virais etc) e fortalecer as respostas aos efeitos adversos do tratamento são os quatro principais pontos fundamentais para o enfrentamento da doença.

FONTE: O GLOBO

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