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Um olhar holístico sobre as paradas gay

por Alex Soares

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.
Voltaire

Devido ao meu posto de colunista do Macaé News, mais ainda, de uma coluna que trata da diversidade humana, especificamente focada na classe LGBT, tenho possibilidades de participar de diversas manifestações, em muitos lugares diferentes e vislumbrar situações também distintas.
As pessoas que participam de uma parada gay não têm noção do trabalho que é desenvolvido nos bastidores para que a mesma se realize. Também não têm noção de quão grande é a responsabilidade dos organizadores que irão promover um evento que meche com a vida de todo um município, desde a estrutura logística à legalidade das ações.
Mais do que colocar a face na rua e esbravejar no microfone palavras de militância exacerbada, precisa-se de muito savoi a faire para conseguir administrar tudo isso.
Muitas vezes já presenciei algumas pessoas criticando este tipo de manifestação quanto a organização, ao quantitativo de trios elétricos, decoração, atrações e etc. Muitas vezes se pararmos para analisar as criticas tem até fundamento, dependendo de quem organiza, tendo em vista que existem pessoas totalmente apáticas à frente deste tipo de evento. No entanto, há de se defender os organizadores que lutam diariamente por um ideal e promovem verdadeiramente um trabalho social voltado a inserção ou porque não, inclusão dos ditos “minorias sociais” no universo social viável.
A burocracia impera nessa situação e para promover este tipo de evento é necessário retirar documentação de diversos órgãos e que muitas vezes parecem até não quererem que o mesmo seja realizado de tantos empecilhos que propõe e inviabilizam.
O custo de um trio elétrico, de um DJ, de uma bandeira, de flyers de divulgação, de divulgação em carros de som, em rádios, cartazes, dentre outros não se em nenhum momento analisados pelas pessoas que participam deste tipo de manifestação. Somente quem está efetivamente relacionado ao evento têm noção do que é promover este tipo de atividade.
No final é fácil criticar quando temos somente que chegar, participar, aproveitar e ir embora. Antes de fazer críticas negativas, pense na pressão que os organizadores sofrem quanto aos diversos órgãos competentes em cobrar uma dita “organização” harmônica da manifestação. Pensem que para você estar ali montado de drag Queen, muito se fez ou não, para que isso ocorresse. Pense que o objetivo da manifestação é de luta e não somente de dar pinta. Pense nos heteros que estarão ao seu redor e que foram para o evento no intuito de lhe “apoiar” e não para ver ações explícitas de sexo em via pública. Pense nos seus companheiros que estão ali como cidadãos e não como meros interesseiros em beijar na boca e dizer que ama. Enfim, pense na ação e não somente na reação!
Dia 14 de novembro acontece a 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, participe! Sigam-me os bons -> @arsoarez

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Sobre Unknown

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