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Duas mulheres homossexuais estão brigando na Justiça, em São Paulo, pela guarda do filho que tiveram juntas. O principal problema agora é definir quem é a verdadeira mãe, pois uma delas gerou a criança em seu útero a partir do óvulo da outra mulher.
Elas decidiram ter um filho depois de três anos juntas. “Eu entraria com o óvulo, com o material genético, e ela geraria essa criança. E seria o nosso filho, o filho de ambas”, afirmou uma das mulheres, que preferiu não se identificar.
O casal entraria com um pedido de registro de dupla maternidade. No entanto, o pedido não foi feito porque elas temiam que a criança pudesse ser discriminada. Ao nascer, o bebê foi registrado com o nome da ex-companheira, que deu à luz, e com pai desconhecido.
O casal se separou três anos depois do nascimento da criança. “Passei a ter dificuldade para vê-lo. Não me deixava chegar até o apartamento. Ela não atendia ao telefone. Eu ia até o prédio onde eles moravam, tocava a campainha e ela não abria a porta”, diz a mulher.
Fonte: G1
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