Na última quinta (25), o Estruturação – Grupo LGBT de Brasília reuniu-se com a cúpula da Segurança Pública do Distrito Federal para cobrar respeito às travestis e às transexuais profissionais do sexo da capital federal, que têm sido vítimas de ações arbitrárias por parte de policiais civis e militares, como fichamento nas delegacias mesmo sem nenhuma acusação de crime. Milton Santos, presidente do Estruturação, Júlio Cardia, vice-presidente e Andrea Stefani, coordenadora do Núcleo de Travestis, Transexuais e Transgêneros da entidade reuniram-se com Pedro Cardoso, secretário adjunto de Segurança Pública e com os titulares das ouvidorias do próprio órgão, da Polícia Militar e da Polícia Civil.
A entidade entregou às autoridades vários relatos colhidos junto às travestis e às transexuais que atuam no Setor Comercial Sul sobre os abusos cometidos nos últimos meses por policiais. Tem sido recorrentes ações em que as profissionais do sexo são obrigadas a entrar em microônibus da corporação policial e levadas às delegacias. “Os policiais não dão nenhuma explicação! Simplesmente obrigam que todas entrem no veículo e, depois dele cheio, levam-nas para a delegacia para serem fichadas! Algumas delas pediram argumentos que justificassem isso, mas o que levaram foram xingamentos e humilhações. O que está sendo feito é desumano e ilegal!”, avalia Andrea.
O secretário adjunto de Segurança Pública disse que não tinha conhecimento de tais ações e que serão feitas averigüações sobre as denúncias apresentadas pelo Estruturação. Todas as ouvidorias comprometeram-se a acompanhar o caso. Além disso, ficou acordado que o Estruturação elaborará um documento sobre como deve ser a abordagem às travestis e às transexuais e que autoridades das companhias policiais irão ao local de prostituição com o Estruturação para conversar com elas. Também foi aberto um caminho para que a entidade possa capacitar policiais no trato com o público LGBT. “Vamos cobrar todas as promessas, que, se realizadas poderão tornar as polícias do DF mais respeitadoras dos direitos humanos de LGBT”, conclui Santos.
A entidade entregou às autoridades vários relatos colhidos junto às travestis e às transexuais que atuam no Setor Comercial Sul sobre os abusos cometidos nos últimos meses por policiais. Tem sido recorrentes ações em que as profissionais do sexo são obrigadas a entrar em microônibus da corporação policial e levadas às delegacias. “Os policiais não dão nenhuma explicação! Simplesmente obrigam que todas entrem no veículo e, depois dele cheio, levam-nas para a delegacia para serem fichadas! Algumas delas pediram argumentos que justificassem isso, mas o que levaram foram xingamentos e humilhações. O que está sendo feito é desumano e ilegal!”, avalia Andrea.
O secretário adjunto de Segurança Pública disse que não tinha conhecimento de tais ações e que serão feitas averigüações sobre as denúncias apresentadas pelo Estruturação. Todas as ouvidorias comprometeram-se a acompanhar o caso. Além disso, ficou acordado que o Estruturação elaborará um documento sobre como deve ser a abordagem às travestis e às transexuais e que autoridades das companhias policiais irão ao local de prostituição com o Estruturação para conversar com elas. Também foi aberto um caminho para que a entidade possa capacitar policiais no trato com o público LGBT. “Vamos cobrar todas as promessas, que, se realizadas poderão tornar as polícias do DF mais respeitadoras dos direitos humanos de LGBT”, conclui Santos.
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