Milito pelos meus direitos civis como cidadão brasileiro há pelo menos 10 anos. Parece um absurdo ter de lutar, protestar, escrever e fazer disso uma luta diária para reivindicar o que a Constituição brasileira me assegura como cidadão.Desde 1995 este país foi pioneiro na América Latina num projeto de lei da então deputada Marta Suplicy, baseado no Pacs francês, que regulamentaria a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
De pioneiros, estamos virando lanterninhas, pois Chile, Argentina e Uruguai já têm suas leis garantindo a seus cidadãos o reconhecimento de suas relações diante da lei. Nós aqui estamos, como bem definiu Marta, ao site `A Capa': "O Brasil foi pioneiro na questão gay e hoje é o mais atrasado".
Razões para isso não faltam: o enorme lobby dos políticos de bancada religiosa, que, por razões que fogem à minha compreensão, já que estamos tratando de reconhecimento de leis e direitos civis, fazem uma cruzada insana e odiosa, passando a seus fiéis mensagens distorcidas, criando um clima de hostilidade muito pouco cristão.
É inaceitável que uma pessoa se oponha que a vida de outros seja regulamentada diante do Estado ou se sinta ofendida por tal, como se isso fosse afetar sua vida.
É mesquinho, insano e só provoca dor e sofrimento desnecessários a famílias que têm homossexuais, que os veem como se fossem destinados ao sofrimento.
Somos uma tribo que luta pelo direito de amar. Pelo direito de ser feliz ao lado de quem escolhemos.
Com tal, lutaremos para fazer valer nossa Constituição, que no seu Artigo 5º, diz: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
De pioneiros, estamos virando lanterninhas, pois Chile, Argentina e Uruguai já têm suas leis garantindo a seus cidadãos o reconhecimento de suas relações diante da lei. Nós aqui estamos, como bem definiu Marta, ao site `A Capa': "O Brasil foi pioneiro na questão gay e hoje é o mais atrasado".
Razões para isso não faltam: o enorme lobby dos políticos de bancada religiosa, que, por razões que fogem à minha compreensão, já que estamos tratando de reconhecimento de leis e direitos civis, fazem uma cruzada insana e odiosa, passando a seus fiéis mensagens distorcidas, criando um clima de hostilidade muito pouco cristão.
É inaceitável que uma pessoa se oponha que a vida de outros seja regulamentada diante do Estado ou se sinta ofendida por tal, como se isso fosse afetar sua vida.
É mesquinho, insano e só provoca dor e sofrimento desnecessários a famílias que têm homossexuais, que os veem como se fossem destinados ao sofrimento.
Somos uma tribo que luta pelo direito de amar. Pelo direito de ser feliz ao lado de quem escolhemos.
Com tal, lutaremos para fazer valer nossa Constituição, que no seu Artigo 5º, diz: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
Fonte: O Dia
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