A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário, 19 anos, diz ter sido vítima de racismo no local em que trabalha, no Colégio Internacional Anhembi Morumbi, no Brooklin (zona sul de SP).
Segundo ela, a diretora da unidade quis forçá-la a alisar os cabelos para "manter boa aparência".
Ester disse que sofre discriminação por ser negra e ter cabelos crespos.
Conta que, em seu primeiro dia de trabalho como assistente de marketing, em 1º de novembro, a diretora do colégio a chamou em uma sala particular e reclamou de uma flor em seu cabelo --pediu para deixá-los presos.
Segundo a estagiária, dias depois a diretora a chamou novamente e reclamou do cabelo.
Teria falado que compraria camisas mais longas para que a funcionária escondesse seus quadris.
Resposta
Em nota, o colégio Internacional Anhembi Morumbi afirma que possui um modelo de aprendizagem inclusivo, que abriga professores, estudantes e funcionários de várias origens e tradições religiosas.
O uso de uniformes por alunos e funcionários é exigido para que o foco da atenção saia da aparência.
Questionado se a diretora mandou a jovem alisar o cabelo, o colégio limitou-se a dizer que a direção e o restante da equipe nunca tiveram a intenção de causar constrangimento.
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